O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Viva o amor ordinário!

Acabo de ler uma entrevista que me foi gentilmente enviada sobre o lançamento do livro “Tudo sobre o amor” da escritora britânica Lisa Appignanesi, e concordei totalmente com suas idéias. E a reportagem ainda trás como título a feliz colocação  “... os prazeres do amor ordinário”.
Como diz a autora “é preciso encontrar excitação na familiaridade”. “Não quer dizer que devemos ficar com a mesma pessoa a vida toda. Hoje é fácil se separar, o que é bom. Mas isso não nos ajuda a lidar melhor com a vida amorosa”.
A impressão que tenho do mundo atual é que só tem valor aquilo que é surreal e isso se encaixa na busca por um relacionamento extraordinário, sempre maior e melhor do que tudo o que já se viu e ouviu falar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nidificar

Descobri o termo nidificar lendo Edgar Morin. Naquele exato momento uma sensação de conforto me envolveu. Inteira eu me assentei encaixando-me pela primeira vez no mundo. Por breve instante evaporou-se minha inseparável sensação de inadequação. Enfim encontrei o que fizera desde que me disseram que tinha crescido - eu nidificava. Passei a vida nidificando. Construindo ninhos. Independente das pessoas eu seguia acreditando que o aconchego era fundamental para haver acolhida. Para cada canto em que morei, fosse grande ou pequeno, garimpava diamantes. Meus ninhos nem sempre foram de amor para os outros, mas sempre para mim. Estar dentro de casa acolhida por aquela cadeira velha que fica na varanda, onde gosto de ler, não tem preço. Não me atenho ao GPS, não me importa a cidade, nem a rua. Sou como passarinho. Nidifico onde decido que vou ficar.  Foi isso que fiz com maior competência durante toda a minha vida. Engraçado, ter descoberto isso agora, a partir de um livro. Como não amar os livros?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Felizes para sempre?


Já está aceita no mundo inteiro a tese que causar dano emocional ao parceiro pode ser crime. O marido de Whitney Houston obrigava a todos a chamarem a cantora de Mrs. Brown, a fama dela o incomodava, ele se sentia humilhado e diminuia a mulher. Ela aguentou isso durante anos, fora as agressões físicas. Teve até uma filha com esse infeliz...
A lei Maria da Penha aceita os "danos psicológicos" no seu artigo 7, mas só relativos à mulher, não fala do homem. E quando uma mulher quer humilhar seu parceiro, ela sabe como fazê-lo. Aonde quero chegar?
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