O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

domingo, 21 de outubro de 2012

Outra vez

Há exatamente um ano fui jogada do 20º andar, sem que me dessem tempo de puxar a corda para abrir o pára-quedas. Quebrei-me toda... Cicatrizes que ficarão para sempre. Hoje nem eu as avisto mais, de tão miúdas que se tornaram.  Mas como miúda não quer dizer insignificante, permaneceram as  lições. Vivia por aqui, no blog, expurgando minha dor através da escrita, que entre análise, ansiolíticos e antidepressivos, foi, incontestavelmente o meu remédio mais eficaz. Escrever me cura. O que mais ouvi de amigos foi o famoso "vai passar", e agarrei-me a essa certeza como fosse colete salva vidas em alto mar. E não é que passou mesmo? Esses meus amigos sabem das coisas...
Como disse Heráclitos de Éfeso, filósofo que viveu em 454 aC - Jamais entraremos no mesmo rio duas vezes, pois assim como as águas, nós mesmos já seremos outros. Nunca mais fui a mesma -somei mais um ano de vida, perdi alguns sonhos (mas confesso que ganhei outros), entendi que é preciso  idealizar menos, voltei a enfrentar carro/estrada, a conversar com o eletricista, a criar filho sozinha, a dormir pouco, a não julgar nunca, a pensar ainda mais (se isso é possível). Nada na minha nova realidade me soou como problema, encaro simplesmente, como meu novo jeito de caminhar, acolhido por mim com gratidão.
Não há acaso. E ainda pude me certificar, mais uma vez, o quanto sou corajosa para encarar as mudanças.
Desde pequena sofro da síndrome de "Pollyana Moça", a doce menina que fazia o "jogo do contente" onde a regra era encontrar, em qualquer situação, alguma coisa para ser feliz. E, em decorrência desse "mal",  tive certeza que depois de ter conseguido, finalmente, me levantar sem auxílio de muletas, a vida me pouparia dos tombos por um período significativo, esse era o lado bom. Mas... A campanhia nem soou e, novamente, a decepção invadiu minha casa, minha vida, minha paz... quando a vi, pensei que tivesse sido entregue no errado de endereço. Afinal, a vida não ia  me enviar essa "encomenda"  em espaço tão curto de tempo... Mas a vida não erra endereços. Então, entendi que mais uma vez, estava sendo empurrada do 20º andar, e  novamente não tive tempo de abrir o pára quedas e, inacreditavelmente, a mão que me jogou foi a mesma da outra vez. Não sei se o chão ficou macio, ou se estou mais resistente, pois dessa vez, só quebrei algumas partes e entendi mais rápido que não é porque cai que devo permanecer no chão. Meu aprendizado tem sido muito rico, não me revolto, não lamento, nem mal digo, acato, tiro as lições, agradeço e liberto. Sinto raiva sim, mas antes de tudo, de mim mesma, por nunca aprender que meu semelhante nem sempre é "semelhante" a mim.
Como disse Bob Marley:  "Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais." 
Mas sei que há pessoas do mesmo tamanho dos meu sonhos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vivendo a vida


Ando improdutiva, tentando entender mais do que nunca, tudo e nada. Sempre tive dificuldade de me distrair da vida. Cedo compreendi que viver pedia seriedade. Não sei andar à margem, sempre mergulho e às vezes nado deliciosamente, mas noutras afogo. Nunca consegui aprender o que me era ensinado, como todos os meus colegas e irmãos, eu sempre queria saber mais -"porque", "como assim", "mas e se". Não fui criança, não tive tempo, ou não quis, não sei... Comprometi-me cedo demais com a vida que ganhei e que buscava a todo custo entender porque ganhara e o que deveria fazer com aquele presente. Por muitos anos sofri por não me permitir ser enquadrada. Até que um dia me acostumei, e passei a viver melhor sozinha que em equipe. Rejeitei qualquer norma, vivia dentro de um eterno quarto de castigo, por tudo e o tempo todo - e meu pai chegava em casa e dizia "Mas de novo? O que ela aprontou dessa vez?" Enquanto minha mãe, histérica, narrava algum fato típico protagonizado por quem acreditava que viver ia muito além do que aquilo que lhe era ensinado. Sozinha entendi que viver precisava do difícil reconhecimento de carma e escolha, e partindo daí, a certeza (talvez a única indiscutível), de que, invariavelmente, jamais poderia colocar a culpa das intempéries sobre os ombros de alguém.
Decepção foi a lição mais mais difícil de todas, mas até isso não poderia ser aliviado apontando o dedo a outrem... Só nos decepcionamos porque colocamos expectativa, e o outro com isso?
Coragem foi minha ilustre companheira, sempre fui primeiro, com a cara e a coragem, para só depois ver como ficava, nada me travou, minha mãe dizia "quando ela tiver filhos vai conhecer limites". Segurei na mãos do filhos e continuei indo, e continuo.
Por longo tempo temi não suportar e ceder ao que seria mais cômodo, e me tornar apenas mais uma nessa manada humana que segue sem rumo, obediente a comandos externos, a maioria desprovido de qualquer significado...todos seguindo juntos para lugar nenhum...
Por vezes tenho medo de cansar de pensar e de cansar de acreditar. Sou genuinamente crédula da alma humana. Porque Deus criaria algo que não valesse à pena? Todos temos o bem dentro de nós, tenho certeza disso. Sinto-me feliz por crer nisso, em minha existência não cabe culpa e nem revolta. Há sorrisos para todos, basta ter olhos para ver.
Viver pede ousadia, quem busca excesso de paz, perde o melhor da vida.
Plagiando Clarice Lispector:
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."







sábado, 13 de outubro de 2012

Definitivamente, minha religião é o amor


Fui convidada para ser madrinha do filho de uma amiga, e precisei frequentar um curso de batismo.  E eu,  que sempre lutei contra tudo aquilo que não tivesse algum significado para mim, escuto do ministrante do curso que o batismo na água é essencial para nossa salvação pois é através desse ato que estamos dizendo a Deus:  “serei seu servo e obedecerei seus mandamentos”.  Mas então quem não foi batizado está condenado para sempre? Jamais será salvo? E, cá para nós, salvo de que? E outra coisa, se o batismo nos salva para que  nos esforçarmos  para evoluir no decorrer de nossa existência? Basta batizar e está tudo certo.
Quem respeita e auxilia o próximo, mas não é batizado, está condenado? E em contrapartida quem é batizado e chuta cachorro e maltrata o semelhante,  está salvo? Obediência cega, não tem valor algum... “Então estude a Bíblia”! Me disse uma amiga. Após 10 anos estudando em colégio de freiras, convenhamos que foi o que mais fiz. Cresci escutando dizer que a Bíblia é a palavra de Deus. Mas quem disse isso? Foi escrita por homens como eu e você. Alguns dizem que eram homens santos.  Não creio...
Quando eu ia a igreja e era chegada a hora do dízimo, tinha que controlar meu desejo de olhar o quanto cada fiel depositava na “sacola do dízimo”, agora ficou bem mais simples, basta ver a porcentagem que cada religião determina que seja cumprida, e buscar conhecer o contra-cheque do fiel.  E ainda ouvi que dízimo é questão de fé... Só se fé aqui tornou-se sinônimo de culpa, como acontece desde a época da inquisição.
A igreja é contra o divórcio, e daí? Quem tem que ser a favor é o casal que está infeliz.
Agora se o fiel crê que seguir essa norma é mais forte do que seguir seu coração que está infeliz na relação, é diferente, ele deve optar por ficar casado, enfim, ele fez sua opção. O Deus no qual eu acredito nos quer em paz, feliz e acima de tudo, espera que sejamos responsáveis pelos nossos atos. Não é preciso que nenhum representante da palavra de Deus na terra interceda e determine nossos atos.
Considero uma temeridade que simples mortais  acreditem que a palavra que professam em nome de Deus, seja a única lei indiscutível a ser seguida.
Regras existem para que sejam seguidas, mas para isso é preciso que se acredite nelas de corpo, alma e coração. Caso contrário, você será apenas um robô obedecendo a comandos externos. Em nome de Deus,  igrejas, por exemplo, expulsam pessoas que cometeram o adultério.  Me poupe! Acha que Deus ia perder tempo com isso? Violar a lei de Deus é maltratar o semelhantes, o resto é questão de consciência, preferência, acertos pessoais.
Como uma igreja que prega solidariedade e fala em nome de Deus, expulsa um servo? Ela deveria acolher seus irmãos em Deus,  lhe dar a mão, dar palavras de apoio e jamais os  condenar. E,  então, no momento em que o “irmão” erra, são justamente  eles quem vão lhe privar da amizade, da compreensão, e do amor que Deus tanto pregou, expulsando-o?  A época da inquisição já terminou!
Sou muito devotada a Deus. Tenho uma fé que move montanhas, mas não deixo que homem nenhum, tão mortal quanto eu, determine minha vida, seja ele pároco, pastor, papa, ou pai de santo. Meu Deus é diferente...  perdoa, acolhe, claro que Ele cobra, como todo Pai, mas dá a mão quando preciso e me diz todos dia quando o sol nasce e mais um dia amanhece “sinta-se livre”. E eu acredito Nele.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Traição Virtual, sim


“Existe traição virtual”?

Convicção pode ser um perigo, mas me arrisco: é óbvio que existe! Se existe relação virtual, existe traição virtual.
Não vejo dificuldade em entender isso a partir do momento em que se acredita que laços verdadeiros podem ser firmados (e desfeitos) através da virtualidade.
Há muito tempo os relacionamentos vêm passando por transformações. As mulheres estão buscando viver de modo singular, libertando-se das posturas que as feministas definiram como sendo modus operandi que garanta o papel da companheira, amante, mãe e dona de casa, sem perder as indubitáveis conquistas do universo feminino. Ocorre que essas mulheres descobrem que seguir uma opção pessoal, independente de manuais, também não é garantia de felicidade.
Enquanto isso, os homens vão tentando se encontrar dentro da relação em que vivem ou buscam viver, perdidos, entre mulheres/Amélia, workaholic, Bridget Jones e fêmea fatal. Também tentando descobrir o tipo de relação que os fará feliz.
Nesse antigo descompasso entre as fórmulas da felicidade conjugal e o que cada um aposta, somos presenteados com o ilimitado mundo virtual abrindo-nos um universo de perspectivas. Somos içados do emaranhado de livros de auto-ajuda que compulsivamente surgem trazendo sempre a “última solução para viver bem a dois”, e entramos em salas de bate papos (o famoso chat).
Troca de experiências, desabafos, conselhos, e percebe-se que o mundo está repleto de pessoas com os mais diversos tipos de questões sentimentais. A cadência de relatos sobre relacionamentos a dois impressiona. Essa constatação de que você não está sozinha em sua queixa, conforta. Pois a colega de ginástica, a cabeleireira, o chefe do escritório, a turma da pelada de domingo, as mães que tagarelam na porta da escola dos filhos, parecem sempre protagonizar o relacionamento perfeito! Quantos deles não estarão, como você, em algum chat? Todos na mesma embarcação, buscando as mesmas respostas.
Ai, um dia, em meio a essa troca despretensiosa, você esbarra (assim mesmo como em uma esquina) com alguém que pensa como você, que gosta das mesmas coisas e que também está ali pela mesma razão - sente-se só, e busca encontrar pessoas afins.
E quando menos se espera estão teclando diariamente, a tela do computador parece pulsar, viva, transmitindo as emoções... E vem a necessidade de esconder esse fato do companheiro/a – apagam-se todas as mensagens, troca-se a senha antes compartilhada, enfim afastam-se, ficando de lados opostos. A meu ver, começa aí a traição. Desfez-se um casal. E, cada dia me convenço mais que certezas em torno dos relacionamentos são como bolhas de sabão...
"Viver deveria ser – até o último pensamento e o derradeiro olhar – transformar-se.”
Ocorre que quando só um acredita nisso, é o começo do fim, o grande descompasso que poderá levá-la/o ao interessante mundo dos relacionamentos virtuais.
Traição é trair a confiança, e isso independe de onde se esteja - se no mundo virtual ou real.   

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dicas (inúteis)


Amor correspondido nunca deixa dúvidas 
Se há dúvidas o mais certo é que não haja correspondência
Quando uma pessoa deseja a sua companhia, nada é empecilho
Mas se não te deseja, tudo serve como desculpa
Quando se quer ficar ao lado, nada impede
Quando não se quer, nada tem poder de fazer ficar
Não perca tempo criando justificativas para o comportamento de quem se ama
Siga sua intuição
Não modifique seu modo de ser por causa de um relacionamento
Se for por opção, ok
Se for por falta de opção, jamais!
Muitas vezes, menos é mais, devagar é melhor, cuidado é sábio
Não dedique a sua vida a alguém, se ele não dedicar a dele a você
O amor é uma troca sábia onde não se deve pesar nem medir
Final de relação não significa que nada deu certo, mas que tudo tem um tempo certo
Se você não se sentir cuidada, é porque já estragou...Não conserte.
Não mantenha uma relação aguardando que "ele(a) melhore"em suas atitudes... 
O que melhora é gripe e dor de cabeça, e não parceiros
Tenha em mente qual é o seu limite
Respeite-se
As pessoas não são iguais, se para você ganhar rosas é prova de amor, pense que para ele pode não ser. 
Seja sábia para entender os recados da vida, o que é importante não guarda obviedade
Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo.
Ciúme acontece do coração para fora, mágoa acontece do coração para dentro
Não de ouvidos ao ciúme, mas pare tudo e escute sua mágoa
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Não seja desequilibrada a ponto de sentir-se feliz porque você disse "não quero que você vá, e ele não foi"
Sinta-se inteira ao ouvir "não fui porque optei ficar ao seu lado"
Não queira saber mais do que ele quer te contar
Se você desconfia de tudo, o problema mora em você e não no outro.
Se ele te trai o problema mora nele e não em você
Relacionamento pede cadência 
De resto é melodia mal tocada
Manipular é uma boa arma para retardar o inevitável fim
As pessoa só fazem conosco aquilo que permitimos, portanto, não jogue a culpa no outro
Em uma relação entre duas pessoas lúcidas e donas de suas faculdade mentais, jamais haverá vítimas e algozes. 
Somos iludidos só até 15 anos, depois disso damos permissão a ilusão
Não permita que seu amor defina quem é você - você já existia muito antes dele chegar, e ele poderá  somar ou diminuir  você, dependendo da sua  permissividade
E por fim lembre-se que amor não é matemática... 
Muitas vezes 1+1=0
Outras 1+1=1, e é essa que vale à pena
Por fim, mantenha sempre a porta aberta, nenhum amor resiste à falta de ar.

"O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações, você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém, e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa. Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.
Faça a escolha certa."


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tudo passa, nós ficamos


Como fica mais fácil e mais cômodo levar a vida, quando se pensa "Isso aconteceu porque já estava determinado que fosse assim". Confortável não precisar encontrar os responsáveis, e melhor ainda,  abster-se de qualquer responsabilidade. Mas não é sábio a quem acredita que a vida é maior que o ato.

Concordo que o determinismo que teima nos reger é fruto dos fatores sociais, emocionais e até físicos que experimentamos e que vêm a ser, fortes condutores de nossas atitudes perante a vida. Mas ainda assim, mesmo estando sob o julgo de fatores pré-determinantes, há uma escolha,  mesmo que essa esteja, irremediavelmente baseada naquilo que vimos e sentimos. De fato, somos a soma de nossas experiências, agimos a partir disso, que seria o fator determinante de nossas tendências, mas fator determinante não é fator absoluto. Tendência não pode sobrepujar a consciência.Caso contrário, seriamos eternas marionetes. Será que Deus daria seu sopro de vida a seres condenados a ser eternas criaturas, e nunca criadores? Fazemos parte de uma corrente de elos muitas vezes, aparentemente injustos, mas, na realidade, jamais imprecisos. 

Tudo o que vemos é apenas cenário... Só nós somos eternos. O entorno  sempre poderá ser modificado, basta vontade. Só nós somos a realidade, o resto é palco, cortina e mobiliário... tudo efêmero, passageiro e passível de modificações.
Viver é escolher em qual cenário queremos que se dê o desenrolar de nossa existência em determinado momento. 
Tudo passa, nós ficamos. E esse nós é o que nós fizermos de nós...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Como agir?



Como agir quando o sofrimento em um relacionamento a dois, chega forçando-nos a uma decisão que possa nos livrar dele fazendo uso do difícil equilíbrio entre emoção e razão? Como tão bem dizem "existem três verdades: a sua, a minha e a verdadeira".  Sendo assim a relatividade de cada história torna-se inesgotável. Tudo sempre pode acontecer e ninguém saberá dizer qual o melhor caminho. Gosto de pensar que, em tese, o problema nunca é de fato a questão pontual, pois ele não está dotado de uma importância inerente, mas sim à importância que damos a eles. E quer importância maior do que descobrir que encontrou o amor? Difícil o uso da razão... Ainda assim, é coerente e lógico o pensamento de que independente desse amor por quem você está sofrendo,  você já existia antes dele. Desligue-se dele e pense que exterminar seu sofrimento  é o seu único problema agora, quem o causou não importa. Tire o foco desse grande amor e vire-o para você.  A partir dessa decisão você está pronto, seja para ir ou para ficar. Nenhuma questão e nenhuma pessoa merece mais destaque do que você mesmo, ainda que seja tão amado por você.
Li em um blog o trecho abaixo que me abriu os olhos para isso:
"O amor tem várias nuances; é importante que amamemos ao nosso próximo, mas é dito que "amemos ao nosso próximo como a nós mesmos"... Agora me digam, onde está o seu amor próprio? Como podem amar alguém se nem sequer se amam e se respeitam, ao ponto de aceitarem "migalhas" do amor de alguém que não está disposto ao menor sacrifício por vcs?"
O sofrimento vem sempre da ilusão... A ilusão de que agora você escolheu o caminho certo, que sua relação é a ideal, seu homem é maravilhoso e que você será amada para sempre. A certeza de você ama não te garante felicidade e muito menos a certeza de que poderá viver esse amor. Aí você se decepciona, cai do cavalo, e é tomada por outra ilusão - de que se você tivesse escolhido outro caminho, deixado o amor de lado e investido naquele outro homem não estaria sofrendo. E sem perceber homens e mulheres passam a vida toda buscando pessoas ideais para protagonizar relacionamentos ideais. E, todos morrem antes de encontrar, porque a insatisfação não parte do seu par, ela é sua, só você pode resolvê-la, ou ficará trocando de pessoas a vida toda. Amor é um só, mas na impossibilidade de vivê-lo descubra como ser feliz de outras formas.
No mesmo blog li: 
"NENHUM de nós é capaz de suprir o “vazio universal” que habita em nossa essência... Como pode alguém ser o responsável por nossa felicidade ou sofrimento, se estes sentimentos independem do outro? Então, como julgar que outrem dependa unica e exclusivamente de nossa presença em suas vidas para serem felizes? Isto soaria como um "endeusamento" pessoal."
Enfim, no fundo será que somos todos dispensáveis?
Antes de decidir se vai ou fica, se manda embora ou se investe novamente na relação, descubra onde  você está, caminhe para dentro. Essa é o única estrada que trará respostas. 











Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...