Há
alguns anos eles não esperam ansiosos o amanhecer do dia 12/10 para
abrir o presente, e nem escolhem entre os brinquedos usados, um, para ser doado. Não me entregam aquele papelzinho com o nome (sempre escrito errado) do presente escolhido.
Agora, sou eu quem aguardo ansiosa os "amanheceres" para receber como presente
aquele abençoado barulho de chave na porta e os dois, sãos e salvos.
"Obrigada Senhor". Posso dormir em paz. Minhas crianças
se foram, mas espero que levem as poderosas poções de um tempo lúdico,
leve como sopro, para que consigam ser adultos ternos consigo mesmo e com o
mundo. Para mim, são crianças eternizadas que terão para sempre o colinho bom para deitar e se aconhegar, a mão incansável passeando em seus cabelos... O aconchego para quando a vida apertar. Um eterno ninho só nosso. Amo vocês meus eternos
pequenos príncipes!