O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CASAR PRA QUE?


Hoje recebi um email interessante de uma jovem e linda senhora, e em anexo, a foto de sua bela família. O email dela está postado no "Desabafo", mas vou comentá-lo aqui, por um motivo especial: ela tem o que a maioria das mulheres quer, e não tem, mas quer, o que a maioria delas tem, mas não considera o bastante. E não é mesmo! Jê tem ao seu lado um homem especial, que em detrimento de erros passados, quando ainda era um garoto, é hoje um companheiro especial, carinhoso, bom amigo, amante, pai presente, apaixonado pelos filhos e por ela. Acontece, que eles não são casados oficialmente, e isso a angustia, a ponto de colocar o bom relacionamento que vivem, em risco. Ela quer, porque quer, oficializar a união, e ele, parece não querer.
Eu acho que a união só é oficializada pelo amor, pelo afeto, pelo carinho, pelo companheirismo, pelo respeito, pela vontade livre de se manter juntos. E acho que  casamento nenhum é oficializado quando falta qualquer um desses "ingredientes" citados acima, mesmo que o padre, o bispo, o pastor ou o papa, garantam essa união. Mesmo que o tabelião e o juiz de paz tenham levado dezenas de papéis a serem assinados. Mesmo que uma montanha de testemunhas assinem o livro. Nada disso vale nada! Pelo menos para mim. Fui casada com todas as pompas e glórias, fui infeliz e descasei-me. Vivo há 10 anos com um parceiro oficializado  pelo nosso amor, e nem posso ouvir falar em papéis! A linguagem que defendo é a do coração, da pele, do olho no olho, de olhar juntos os filhos dormindo, de ver TV agarrado, por puro prazer de fazê-lo.
Entendo vc, querida Je, pulou etapas da sua vida, se sentiu abandonada por esse homem no momento em que ele deveria ter ficado ao seu lado, mas vcs eram duas crianças, esperando uma terceira...Nesse trecho da viagem, não há culpas e nem culpados. Na hora que as coisas já estavam chegando no lugar, sua mãe já tinha acolhido vc e seu filho, e vcs não dependiam dele, o que aconteceu? Ele chegou de manso, aos poucos, e ficou. Ninguém o obrigou, nenhum papel, nenhum juiz, nem mesmo sua gravidez. O que o levou a chegar e a ficar foi você! Mais o que vc quer garota? Tem alguém com uma relação mais "oficializada" do que a sua? O amor e a vontade livre, valem mais do que mil papéis. Pense nisso! Bjos

domingo, 28 de novembro de 2010

DESABAFOS

Pessoal, dêem uma olhada na página dos "Desabafos", tem muita coisa legal postada lá.
Bjos

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FAMÍLIA DE PROPAGANDA DE MARGARINA TEM QUE SER FELIZ?



Pois então. Hoje recebi um email e fui autorizada a transcrevê-lo aqui. Aí vai:

"Olá Marcela, me encontrei em seus escritos. Adoro tudo o que é dito aqui. Gostaria de compartilhar minha história porque sei que muitas mulheres passam pelo mesmo conflito que eu. Casei-me aos 23 anos por opção. Tenho um filho lindo de 3 anos. Sou fisioterapeuta e meu marido é gerente financeiro de uma grande empresa, o que nos obrigou a morar longe de nossa família desde que nos casamos. Namorei com ele por 2 anos, nos casamos quando ele recebeu a proposta dessa empresa, moro em uma cidade linda, em uma casa confortável e trabalho no que gosto. Ele é um homem bom, vive para a família, para o trabalho e para o futebol de 3ª feira à noite. Faz tudo para mim, e  me ama. Tenho tudo o que muitas mulheres casadas buscam, mas não sou feliz. Tenho um vazio. Falta algo que não consigo saber o que é. Muitas vezes saio sozinha com colegas de trabalho e ele não se importa. Fica com nosso filho para que eu me divirta. Em uma dessas noites conheci um amigo de uma amiga. Educado, gentil, tranquilo, conversamos a noite toda, e fui embora encantada por ele. Não sabia detalhes de sua vida, mas só pensei nele por dias seguidos. Contei para uma amiga desquitada que me deu toda a corda de que eu precisava para fantasiar mais ainda. Liguei para ele que me atendeu educadamente, perguntei-lhe se ia sair, disse o bar onde toda a turma estaria e ele falou que passaria por lá. Fiquei até as 2 da manhã e ele não passou. Fiquei arrasada! Cheguei em casa e meu marido perguntou se eu não achava que já era tarde demais para uma mulher casada estar na rua. Não dei confiança. Deitei na cama e chorei tamanha foi minha frustração - roupa nova, maquilagem, cabelos escovados, e nada dele! Sabia que era uma loucura, mas eu tinha ganhado fôlego novo, por causa de uma única conversa com ele... Toda vez que saía o procurava pela rua. Me culpava ao olhar para meu marido. Ele não merecia essa "traição", mas eu não conseguia me controlar. Meu marido nunca me sacudiu entende? Queria perder a cabeça, perder o fôlego, queria me sentir viva! E acreditei que com aquele homem seria assim. Telefonei para ele novamente e ele foi, como sempre, educado, conversamos por mais de meia hora, e ele disse que ia viajar aquele dia. Outra frustração. Quando o via na rua, meu coração parecia que ia sair pela boca. Um dia tínhamos o aniversário de um casal amigo para ir, fui desanimada, queria ir para rua para tentar encontrá-lo. Qual não foi minha surpresa quando entrei e ele estava lá! No mesmo aniversário! Achei que ia desmaiar. Ele veio em minha direção com tamanha naturalidade que me surpreendi, estendeu a mão para o meu marido, se apresentou e perguntou pelo nosso filho. Não consegui disfarçar minha emoção. Meu marido se afastou para cumprimentar outras pessoas e fiquei ali, babando ao seu lado. Ele conversava descontraidamente, quando lhe perguntei o que fazia ali. Ele disse que o aniversário era do seu sogro. Gelei! Ele era casado? Enquanto eu tentava manter o controle, ele puxou pela mão uma moça baixinha, muito bonita, doce e educada como ele, e me apresentou como sendo sua noiva. Forcei um sorriso amarelo, enquanto o olhava, encantado, ouvindo-a contar sobre o roteiro da lua de mel. Ele passava as mãos pelos seus cabelos, pelo seu rosto, demonstrando uma amor que eu, sinceramente, invejei como poucas vezes invejei alguma coisa na minha vida. Perguntei a idade dela, 23 e ele? 26. Minha idade. Tão felizes! O que eu entendi como sendo uma "atenção especial" só para mim, naquele dia no bar, era simplesmente, o jeito  dele. Eu é que era a carente e, agora, a envergonhada. Ele claro, percebeu que eu estava interessada nele. Casada, com um filho tão pequeno e me oferecendo. Senti-me tão mal ali que decidi ir embora. Avisei ao meu marido que disse que eu poderia ir no carro. Despedi-me do belo casal, e ela, prontamente se ofereceu a ir com ele me levar, já que não me sentia bem...Chorei a noite inteira e ainda não sei o que pensar, o que sentir, como agir. Acho que não sou a única nesse universo das casadas infelizes por isso expus minha história".

Bom, Nil, te entendo da mesma maneira que muitas vão te entender. Quando estamos carentes, vemos nos outros o que queremos ver, isso é fantasiar. Mas quem está livre disso? Não se culpe, nem se envergonhe. Só repense sua vida. Se vc ama ou não seu marido. Se vc quer apenas uma aventura sexual, se vale à pena esse risco. Converse com ele, veja o que falta para você. Procure ajuda terapêutica. Você tem uma família, um trabalho, uma vida confortável, um homem que te respeita, enfim uma família de propaganda de margarina. Mas não é por isso que você é obrigada a ser feliz. Para uns basta uma flor, para outros um pote de ouro. Cada um é um.  Busque descobrir o que te faz feliz, e lembre-se do que a maioria esquece - se você é infeliz é pouco provável que seu marido seja feliz. Estamos por aqui quando quiser desabafar. Bjos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CLARA E O ESCORPIÃO

Como já comentei aqui, não sou o tipo de fã que a TV gostaria de ter, mas como só leio na cama, acabo ficando "por dentro" do que se passa (e  muitas vezes gosto - como uma entrevista enriquecedora que a atriz Glória Pires deu ontem no canal 2). Bom, mas Passione é a novela da vez, né? Apesar de que, a novela das 18 hs, com suas paisagens estonteantes e músicas belíssimas, consegue colocá-la debaixo do salto(é bem verdade que não posso falar sobre conteúdos).
Bom, então voltando ao tema, Totó se reconcilia com a ex(?) vilã Clara. E óbvio, falando de relacionamento,  fecho o livro para assistir, e depois para trocar idéia com minha família e depois para pensar. Quem disse que novela não é cultura? Claro que é.
Pode alguém que desconhecia a singularidade de sentimentos como amizade, solidariedade, respeito, amor, dignidade,  se modificar totalmente? Sempre digo que a grandeza do ser humano está em mudar, mas tanto assim??? Pode o sofrimento, o amor sincero, o desprendimento, a generosidade do outro conseguir esse feito? Eu sei, eu sei, é só  novela. Mas novelas, assim como livros, partem de um lugar comum - pessoas e suas histórias, certo?
Totó corre um risco imenso, a meu ver. E um risco não calculado. Clara está ganhando da vida uma chance raríssima. Menina abandonada pelos pais, criada em orfanatos,  explorada  sexualmente pela avó, pessoa de quem devia receber afeto, educação e segurança. Será que Clara já nasceu  assim, ou foi o meio em que se criou o responsável por distorcer sua personalidade? Caso a essência dela seja boa, pode então, dentro de um meio propício, vir à tona?
Sabe aquela fábula do Esopo? A rã e o escorpião? Hum.............
Já pensou, se no final, depois do Totó  confiar totalmente em Clara, ela resolve traí-lo para ficar com seu dinheiro, ou para viver com outro homem, e ele lhe perguntar: "Porque fez isso? E ela responder, como o escorpião fez com a rã: "Desculpe, eu não pude evitar. Essa é a minha natureza". 
Aí, todos vamos culpá-la, não é? Bandida! Covarde! Vagabunda! Mas será mesmo que foi ela quem o enganou? Não foi ele quem se deixou enganar, ao negar todas as evidências? Aí você pode me perguntar: "Então as pessoas não merecem uma 2ª chance"? Ai, ai! Acho que dependendo do caso, até merecem, mas nesse caso "Clara", a coisa é feia!.
Sei lá! Eu ainda prefiro a minha altíssima dose de desconfiança. E boa sorte às/aos Totós da vida real!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

PRÍNCIPE ENCATADO EXISTE, MAS NÃO SOBREVIVE

Cristi me escreveu um email gigante, (como tenho recebido vários) com um história sem reservas de emoções. Casou-se aos 20 anos, teve 4 filhos homens, criava-os e educava-os de perto,  e acompanhava o marido, professor universitário, em seus raros compromissos sociais. Não enfrentava problemas financeiros, acha que nunca foi traída, e não havia briga em casa. Ele era um homem  educado, frio e distante, e ela, infeliz. Sentia-se sozinha, carente, indevida. Os anos passaram e com eles a esperança de ser amada. Sentia falta do toque, do olho no olho, de beijo na boca e de sexo. Pensou em traí-lo várias vezes só para saciar seu desejo juvenil, mas faltou-lhe coragem. Acha que ele se saciava com as palestras,  cursos e livros. Os anos passaram, os filhos cresceram e ela tinha a impressão que secara por dentro. Nem sonhava mais, como acontecia durante aqueles anos todos, em que imaginava como seria fazer amor com outro homem, beijar, namorar, passear. Eles apenas dormiam juntos, conversavam formalidades durante as refeições e faziam sexo uma vez por mês, talvez. Ela tinha 38 anos.  No dia em que iam completar 18 anos de casados, ele faleceu.
Passaram-se os meses e ela voltou a estudar. Lá conheceu um colega de turma com quem se envolveu devagar. Tornaram-se amigos e confidentes, e um dia viajaram juntos. Aconteceu então o primeiro beijo, a primeira noite e ela se assustava quando sentia aquele abraço fora de hora durante a noite, aquele olhar durante o almoço, aquela mão segurando a sua enquanto caminhavam na rua. Sentiu-se a mulher mais feliz do mundo. Em casa, contou aos filhos, que acataram a decisão rápida da mãe de ir morar com outro homem. Foram todos apresentados, saíram juntos algumas vezes e logo mudaram-se para a casa dele. Outra surpresa -ele foi um pai em tempo integral para todos eles, os que ainda eram crianças, e os já adolescentes. Eram verdadeiros companheiros para tudo. E ela, estava vivendo um conto de fadas. Ele tinha um comércio  e ela começou a trabalhar com ele. Viviam pelos cantos se agarrando. Eram completamente apaixonados, e ela, se sentia a mulher mais abençoada do mundo. Agradecia a Deus o dia todo. Eram  companheiros, viviam grudados, tinham assunto as 24hs do dia, davam gargalhadas o tempo todo. Formavam uma verdadeira família.
Um dia, de madrugada, o telefone tocou -  a loja havia pegado fogo. Perderam tudo. Começaram do zero. Ela segurou a barra com a pequena pensão que recebia, e ele foi trabalhar como representante da distribuidora da qual antes, era comprador. Mais difícil foi dormir sem ele, almoçar sem ele, acordar sem ele, que viajava quase a semana toda. Os filhos sentiram muito também. Passados uns meses, ela começou a notar que a relação dos dois estava diferente. Conversavam menos, riam menos, e ele que nunca dormia fora (mesmo que chegasse em casa  de madrugada), começou a dizer-se cansado e a dormir algumas vezes fora. Isso era compreensível aos olhos dela. O que a fazia sofrer era a distância que ela notou que começou a existir entre eles. Tentou conversar, mas ele carinhosamente a abraçava, justificava qualquer diferença com o cansaço e ela logo se sentia segura em seu colo.
Um dia no fim da tarde, ela foi fazer-lhe  uma surpresa, resolveu visitá-lo no escritório da firma que ficava em uma cidade vizinha, onde os representantes participavam de uma reunião semanal. Ao chegar lá notou que ele ficou desconcertado, mesmo assim, veio abraçá-la, apresentou-a a todos,e foi como sempre, muito atencioso. Mas algo estava diferente, e nem adiantava negar, ela o conhecia profundamente, eram quase a continuação um do outro. Foram para casa e ela perguntou apenas uma vez o que estava acontecendo. Ele disse que não conseguia esconder nada dela, e que por isso, ia falar, mesmo correndo o risco de ser incompreendido e de magoá-la. Contou-lhe, então,  que estava se sentindo encantado por uma colega de trabalho. Que nada tinha acontecido entre eles, mas que era por isso que  estava diferente,  pensava nela e na possibilidade de tê-la, e se envergonhava disso. E que , naquele dia, ao ver a esposa entrar pela porta no escritório, certificou-se que era tudo fantasia , porque ele a amava demais! Ela não teve reação. Nem perguntou nada. "Um pedaço de mim morreu ali, naquele minuto. Nunca vou entender. Não sei por onde ela entrou. Não percebi que tinha qualquer greta aberta. Ele era o meu príncipe encantado". Ela disse que sofreu mais com essa confissão, do que em todos os anos em que foi mal casada. Acredito. Quanto mais alto o vôo, maior o tombo. É assim mesmo. Perguntou minha opinião, se acho que deveria se separar.
Bom disse à ela a única coisa que senti: Para que o tirasse da posição de príncipe encantado, e o colocasse apenas na posição de marido, companheiro, amante. Ou seja, de uma pessoa importante, mas comum, como ela. Ninguém falha sozinho. A greta se abre porque os dois distraíram, ou porque a natureza humana é falha, ou porque não existe relação tão redonda, ou simplesmente porque príncipe encantando não permanece vivo por mais de algumas semanas. Mas dá para transformar tudo isso, e continuar a investir em uma relação que deixa evidente que é saudável, que vale à pena e que acima de tudo a faz feliz!
Bom Cristi, é isso, desça esse homem do pedestal que o colocou, humanize sua relação, tire-a da fantasia. Mas isso, minha amiga, só mesmo você pode decidir - se pode fechar essa porta e continuar com ele, ou se vai fechar a porta e abrir outra, sem ele. Deus ilumine sua escolha! Fique firme!

domingo, 21 de novembro de 2010

MEU ÍDOLO

Ela era de  família simples, que respirava arte. Morava no interior. Ele, criado na capital,  de família riquíssima,  veio para a cidade pequena estudar no internato. Namoraram. Ela linda, ele um gentleman.  Era bem recebido pela mãe da moça, pianista e encantada com a educação e sensibilidade daquele inglesinho, tão jovem. O tempo passou, e ela se enamorou pelo vizinho. Homem de classe média, que não fora apresentado a palavra cultura e sensibilidade. Terminou com o namorado que passava férias com a família na capital, por carta. Ele veio até sua casa com o motorista particular da família, tentar compreender o que aconteceu. A mãe dela chorou com ele, e até hoje, acho que ninguém entendeu. Obra do temido destino?
Ela se casou com o vizinho rude, e como na música "tiveram poucos filhos e depois se separou". Mas demorou  muito mais tempo depois do que deveria. Foi infeliz ao extremo. Viveu em meio a gritos, traições, desafetos. Quando separou-se, reencontrou o garoto inglês, agora um senhor que não era mais rico, era separado e também tinha filhos. Foi um belo encontro, ela alvejada por tiros da metralhadora  dos anos de infelicidade, era um buraco só. Ele, sensível como sempre, percebeu, e aos poucos fechou cada um desses buracos, preenchendo-os com sua doçura. Viveram juntos um tempo. Ela foi muito feliz. Sou testemunha disso. Ele também. Mas os anos que separaram a juventude da maturidade, somado às suas duras experiências, não foram amigos dessa bela relação. Apesar daquela mão inesquecível  sobre a dela, do ombro amigo, do aconchego daquele colo, do olhar carinhoso sempre disponível para ela, não deu certo. Eu acho que ela já estava habituada ao desamor, ficou difícil se acostumar com o amor. Verdade! O ser humano se acostuma com o que é ruim também. Não deveria, mas se acostuma. É aí, o inglesinho arrumou suas malas e se foi. Dessa vez sem motorista particular. Carregou seus sonhos de volta. E eu? Fiquei chorando. Ele sabe o quanto representa para mim. Me deixou um monte de lições, entre elas, que o amor entre um casal, só vale à pena quando é de verdade, inteiro, fiel, amigo, generoso. Ele veio para para o interior e para a minha vida. Ficou com sua mão sobre a minha nos meus piores momentos e me dizia: "Isso vai passar". Uma dia voltou novamente para a cidade grande, mas jamais sairá da minha vida e do meu coração.
Meu ídolo escritor, te amo!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MAS EU ME MORDO DE CIÚMES...

Um dia desses uma colega com quem fiz cursinho em JF, me encontrou pelo facebook, depois de mais de 20 anos sem termos notícias uma da outra. Claro que do bate-papo virtual, pulamos para o telefone, onde ficamos mais de 2 horas. Não pude deixar de lembrar de mim naquela época. Eu tinha um namorado por quem era absolutamente apaixonada, me sentia amada e feliz ao seu lado, mas o ciúme era meu tormento e o rival de nossa relação. Eu tinha 16 anos e ele 17. Ele também era ciumento, mas nada que pudesse se comparar comigo. Eu via fantasmas por todos os lados. Vigiava tudo. Suas roupas, seus cadernos, sua carteira, seus olhos tentando adivinhar para onde olhavam. Ainda bem que não existia celular!!! Odiava todas as meninas do cursinho, me descabelava quando ele cumprimentava alguma, e quando conversava então?! Era a morte! Nessa época o Ultrage a Rigor lançou a música Ciúmes. Parecia feita só para mim! Eu odiava ouvi-la.
Brigávamos muito, quer dizer eu brigava. Depois das brigas eu chorava sozinha e pedia a Deus que tirasse aquele sentimento de dentro de mim. Eu já acordava pela manhã, com o coração inquieto. Era muito ruim. E ele nunca me deu motivos para isso. Mesmo assim eu vivia atormentada. Era feliz com ele, mas não tinha paz dentro de mim. Eu sabia que era exagerado, mas não tinha idéia de que poderia pedir ajuda, ir a uma psicóloga, enfim tomar uma atitude que me livrasse daquele inferno. E assim passaram-se uns dois anos. Nunca foi diferente, eu tentava me controlar, mas o sentimento era devastador. Como era de se esperar, um dia eu me cansei daquela falta de sossego que acompanhava aquele relacionamento, e...Acabou acabando. Deixei de gostar dele antes que ele deixasse de gostar de mim. Acho que ele sofreu bastante. Mas para mim foi um alívio, quando constatei que junto com a paixão, tinha ido embora aquele sentimento doentio que roubava os dias da minha juventude.
Com o tempo outros relacionamentos vieram e nunca mais foi assim. Talvez fizesse parte daquela época confusa da adolescência. Mas eu deveria ter procurado alguém mais velho com quem pudesse conversar, e certamente eu encontraria o apoio necessário para sair daquele sofrimento. Hoje, olhando de tão longe, parece que tudo era pequeno e até insignificante, mas como era grande! 
Nada é pequeno quando se sente, e para tudo há solução. O segredo é não ficar sozinho, procurar ajuda é um ato inteligente. Ciúme adoece, mata, destrói, mas tem tratamento! 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ISSO VAI PASSAR...

Recebi um email de uma garota de 18 anos, que depois de idas e vindas com um homem casado por quem se apaixonou, descobriu-se grávida. Qual não foi a surpresa dela, ao vê-lo chegar na porta de sua casa para dizer aos pais que ia assumi-la, pois acabara de se separar da esposa com quem foi casado e infeliz por mais de uma década."Então, eu fui explodindo de felicidade. Ele era cavalheiro, e eu realmente o amava de todo o meu coração. Parecia um sonho poder dormir e acordar ao seu lado".
Quando completou 6 meses de gravidez começaram os telefonemas anônimos, afirmando que ele tinha uma amante há mais de 5 anos, fato que ele, claro, negou. Mas a partir daí, seu comportamento mudou radicalmente. Ela, assim como muitas, conheceu o significado de "castelo de areia". A ex mulher procurou-a em uma segunda feira, e perguntou se poderiam conversar. Entrou na casa deles, assentou-se no sofá, aceitou um copo de água e até elogiou a organização da casa. "Senti sinceridade e nenhuma mágoa em seu olhar". Contou-lhe que o marido a deixou para ir morar com a tal amante, caso antigo, e do qual ela sempre soube. Ocorre que o pai dela o ameaçou de morte. Ele então, desistiu da amante e tentou retomar o casamento. Mas ela não o aceitou mais.Dava graças a Deus todos os dias por ter se livrado dele. "Senti na obrigação de vir conversar com você, tem a idade da minha filha, e não merece essa vida que eu tão bem conheço."
A partir daquela conversa, a jovem tomou uma decisão -  não ia ser "fraca" como a ex esposa dele, ia enfrentar a amante (!) e lutar  pelo seu amor (?!). Assim foram seus últimos meses de gravidez - correndo atrás do marido e brigando com a amante ao telefone. No dia em que seu bebê nasceu (prematuro) a mãe ficou com ela por uma semana no hospital, ele ia lá rapidamente pela manhã. Quando ela voltou para casa, tinha um bilhete pedindo desculpas, garantindo que nada ia lhe deixar faltar , mas que ele tinha decidido ir embora. Ela quase morreu. Mas não morreu, claro.
Passou quase  1 mês, quando a ex mulher foi com as filhas  conhecer o irmão recém-nascido, e contou-lhe sobre a morte do pai da amante (agora esposa) em um acidente de carro.
Que posso dizer a você, minha jovem? Que isso vai passar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CORAGEM FRAN!

Hoje recebi o email de uma garota que entrou no blog e queria saber onde poderia comprar o livro(Para Garotas Que Querem Se Casar), e para isso, me contou sua história. Tem 19 anos, namora há 2 um homem um pouco mais velho, dono de uma locadora, onde ela passou a trabalhar após o namoro se firmar. Segundo ela: "não vivo sem ele de jeito nenhum", e pensam em se casar em 2012. Ocorre, que ele a trata mal sempre que há algum cliente ou  amigo dele por perto. Passam 10 horas dentro do local de trabalho sem que ele lhe dirija o olhar. Mas tem dias (muiiiito raros) que leva-lhe flores. Sai todas as tardes para lanchar e não pergunta se ela  quer que lhe traga alguma coisa. Mas tem dias(+ ou - 2 por mês) que trás tudo que ela gosta de comer.
No dia do aniversário dele, ela lhe fez uma surpresa. Saiu de casa na companhia da mãe, e à meia noite, estava na casa dele. Tocou o interfone com uma desculpa qualquer, e quando ele abriu a porta, ela estava segurando um bolo com as velas acessas. Ele fez uma grosseria, porque não gostou de ter sido acordado no meio da noite. Bom, a partir daí, por motivos óbvios, a mãe ficou contra a relação dos dois. E ela, ficou com raiva da mãe. Afinal, o dia seguinte foi um daqueles raríssimos, em que ele levou-lhe flores!
Ela pediu minha opinião? Não. Mas quando puder ler o livro, vai "ouvi-las".
Mesmo assim, digo, a você, querida Fran - se namorando (época de ser feliz) você já vivencia tantos descasos, desafetos e desrespeitos, quando se casar, tudo vai piorar, SIM! Não há chance de ser diferente, porque EVIDÊNCIAS SÃO EVIDÊNCIAS. É melhor sofrer agora do que INSISTIR E SOFRER MAIS TARDE! Acredite em mim, por favor!!!!!!!
Força e coragem Fran!

sábado, 13 de novembro de 2010

LEIAM ANTES DE SE CASAR

Pois é...dia 30/10, eu faria 23 ano de casada. Graças a Deus não fiz! Cheguei a 13! Ufa! Nada foi bom, mas nada foi em vão e foi a partir dessa constatação  que nasceu meu primeiro livro "Para Garotas que Querem se Casar".
Comecei a escrevê-lo com poucos meses de casada, demorei mais de 20 anos para terminá-lo. Não queria que ele viesse carregado de emoções improdutivas, aí, resolvi esperar q tudo fosse passando...a raiva, o arrependimento, a revolta, enfim...o tempo. E a cada época em que o relia,  reescrevia com palavras amenas que traduzissem os mesmos sentimentos, agora,  livres do rancor inicial.
Comecei a escrever para me salvar. Eu era tão, mas tão infeliz, q precisava sonhar com uma vida diferente para não enlouquecer, e daí nasceu o livro. A chance q tive de me salvar daquele naufrágio, eu queria dividir com outras garotas que pensam em se casar, ou com as casadas que pensam em se separar. Não é auto ajuda, é quase um testemunho, despretensioso. Se eu tivesse lido algo parecido,  minha vida teria tomado outro rumo, e certamente eu não teria me casado. Pelo menos não naquela época.
Nos intervalos desse livro (pq precisei de fôlego para escrevê-lo, e coragem tb) me descobri meio escritora, e escrevi outros livros ainda não editados. Hoje amo ler novos autores. Nunca lancei nenhum livro, apenas um conto em uma Antologia. Claro, q enviei esse livro para "n" editoras, de umas, não obtive respostas, de outras, um "estamos fechados para novos autores", mas enfim, veio uma resposta positiva. O livro está em edição e deve sair em 2011. Claro que gostaria q mtas pessoas lessem. Mas antes de tudo, gostaria mesmo é que muitas garotas que ainda vão se casar, lessem antes de se casar, e que outras já casadas mas arrependidas,  também lessem.
Só um detalhe, hoje sou casada já há quase 10 anos e muiiiito feliz! Ou seja, casamento é bom, quando é bom!

MIGALHAS NÃO!

Era uma festa de casamento e a chuva caía sem trégua lá fora. Assentei-me na mesma mesa que algumas pessoas vagamente conhecidas(odeio essas mesas de 8 lugares qdo chego atrasada!). Reconheci uma pessoa que foi minha professora, qdo voltei a cursar  faculdade poucos anos atrás. Ela já conversava com os demais, quando seu olhar me convidou para a conversa.Ela contava sobre o falecimento repentino do pai, até então, cheio de saúde, há 1 ano atrás. Era orfã de mãe e o pai era seu braço esquerdo e direito. Ajudava na criação dos dois filhos ainda pequenos, na organização da vida  doméstica, e principalmente, era o seu grande amigo. Disse que ainda não havia  se recuperado. Conversamos um pouco sobre a perda de pessoas queridas e do despreparo perante um fato absolutamente indiscutível. Foi quando ela se voltou apenas para mim e disse: "Pois é, você sabe, eu tinha acabado de sofrer aquele baque violento e quando ainda me arrastava, perdi o meu pai, e com ele, meu chão". Só que eu não sabia de nada, e fiquei olhando sem saber o que dizer. Ela percebeu e completou:"Depois de 18 anos de casada, meu marido me comunicou, do dia para a noite, que estava apaixonado por outra e iria sair de casa.Todos sabem disso na cidade." Então, menos eu que realmente não sabia. Mostrei-me surpresa e não perguntei o final da história, que ela logo contou. Disse que não era feliz há mais de 10 anos(!), que ele era frio e sempre dizia que ela era muito magra e sem "sal". Soltei um: "Mas vc é linda perto dele!" Ela sorriu sem jeito, e eu vi que deveria ter ficado de boca fechada. Mas esses assuntos sempre me dão coceira! Completando, ela disse que o pai a apoiou para qq decisão que ela tomasse, e que depois de 3 meses de extremo sofrimento, ela achou que a separação era inevitável. Estranhou a ausência do pai justamente naquele dia em que ela ia lhe contar sobre sua decisão. Telefonou e ele não atendeu. Foi até lá e o encontrou ainda na cama, pensou que estivesse sentindo alguma coisa e foi lhe acordar. Mas ele não estava mais ali. Depois do susto, do sofrimento, do enterro e dos dias que foram passando, o marido disse que ela podia "ficar tranquila" que ele não ia mais se separar dela, não ia deixá-la sozinha. Eu fiquei olhando, e ela muda, pegou um doce da bandeja servida pelo garçon e comeu. O marido chegou, deu boa noite a todos da mesa, desculpou-se pelo atraso, olhou para ela e disse, "podemos ir"? Ela se despediu e saiu. Tão bonita! Tão visivelmente infeliz! Ele saiu a largos passos na frente dela, deixando-a para trás, com toda aquela indelicadeza, típica dos homens nos quais não vale à pena investir.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

MR CATRA

Como já disse sou uma curiosa assumida de qualquer veículo que aborde a questão relacionamentos. Bom, ontem, já na cama, lendo um livro que estou amando(Sul), e tendo ao lado meu marido, e em suas mãos o bendito controle remoto, ouvi algo como "homem é um animal, e como todo mamífero que anda em bando, ele precisa de várias mulheres para se satisfazer”. Como assim??? "Como todo mamífero"!? E a razão que nos diferencia não conta nadinha? Vale apenas o instinto? Como eu sou uma espiritualista que crê  na evolução da espécie, acho que convivemos com um número grande de primatas, uns mais e outros menos evoluídos, como eu, você e o caro Mr Catra, autor dessa pérola. Não vai aqui nenhum juízo de valor a respeito das escolhas do referido cidadão. Mas daí defender  isso como regra geral em rede nacional, foi demais! 
Mas vamos ao que interessa - ele mantém 4 esposas! E segundo ele, são todas muitos felizes e concordam em número, gênero e grau com sua teoria. E aí vai mais uma vez- tudo dá certo se a ESCALA DE VALORES DELE FOR PRÓXIMA A SUA!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É FUNDAMENTAL QUE A ESCALA DE VALORES DELE SEJA PRÓXIMA A SUA

Gente! Para ser feliz  definitivamente não há regras, há apenas probabilidades. Ontem fiquei sabendo que uma conhecida da época de escola, largou tudo - filhos na pré adolescência, irmãos, mãe, pai, e se mudou para a Tailândia para viver com um milionário excêntrico, desses que tem zooloógico particular e dente de ouro!! Ela, linda, beira 40 anos, tinha uma vida em SP muito além do padrão  brasileiro. O ex marido era muito rico, deixou-a em uma excelente situação financeira, em um apartamento que era um luxo, carro com motorista e mansão em Maresias. Mesmo assim, ao se divorciar, ela resolveu voltar a trabalhar, e era muitíssimo bem remunerada. Mas ela queria um marido. E ponto final. Conheceu um, na tal multinacional,  zilhões de vezes mais rico que o ex (lindo por sinal!) e foi-se com o outro, esquisitíssimo, a meu ver.
Depois de 2 anos vivendo lá,  levou a mãe para conhecer sua vida. A mãe viajou de primeira classe e no aeroporto uma limousine a aguardava. Foi para ficar 1 mês, voltou em 3 dias! O genro só dormia depois do meio dia, acordava às 22hs00 e EXIGIA que todos na casa, fizessem o mesmo, inclusive os empregados! Fora isso mantinha as amantes por perto! Isso mesmo, tinha mais 2 amantes que moravam nos anexos da mansão! A mãe não suportou, e voltou. A filha? Continua lá, longe dos filhos e afogada no luxo. Se ela é feliz? Disse a mãe que, se não é, finge bem.
Bom, como digo no livro É FUNDAMENTAL QUE A ESCALA DE VALORES DELE SEJA PRÓXIMA A SUA! E aí, tudo ok.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VEMOS NAS PESSOAS AQUILO QUE QUEREMOS VER

Na fila do banco (e que fila!) fui abordada por uma moça de uns 30 anos que do nada, achou de me contar sobre sua vida. Casou-se completamente apaixonada, aos 26 anos com um  vizinho da vida toda. Quando estava grávida de 4 meses, ele teve uma crise, quebrou a casa inteira e a trancou do lado de fora. Ninguém nunca soube que ele sofria, desde a adolescência, de esquizofrenia, a família escondeu de todos, inclusive da noiva que sempre o achou "meio esquisito" e por dezenas de vezes ouvira os gritos vindos da casa dele, mas considerava tudo aquilo uma "briga de família", como digo no livro "VEMOS NAS PESSOAS AQUILO QUE QUEREMOS VER". Ela só sabia que ele se consultava mensalmente com o psiquiatra porque sofria de uma "leve" depressão. Quando a filha nasceu e ela foi espancada enquanto amamentava, se separou definitivamente. Dois anos depois casou-se novamente, com uma pessoa que viu pela primeira vez, quando essa estava sendo detida pela polícia, que dando uma "batida" em um bar, o flagrou com drogas. Olharam-se pela janela da viatura,  e segundo ela, foi amor à primeira vista. No dia seguinte, escondido de todos, foi à delegacia e quando entrava, ele estava saindo. Contou-lhe que foi um erro da polícia que o confundiu com outra pessoa. Ela acreditou. Novamente, VEMOS NAS PESSOAS AQUILO QUE QUEREMOS VER. No primeiro mês de casada, ela já subia os morros buscando-o, drogado, certa vez,  foi espancada por traficantes qdo o procurava, e outras tantas, levou-o ao hospital em  overdose . Como ela mesma descreveu "vivi no inferno". Após 3 anos, foi morto na frente dela e do filho como "queima de arquivo". Ambos estão se tratando, tomando remédios para superar o trauma.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

NÃO INVISTA, SE PERCEBER QUE O RISCO DO PREJUÍZO PARECE MAIOR DO QUE O GANHO POSSÍVEL

Ontem  reencontrei no comércio, um colega de escola que não via há anos. Estava na companhia de sua 2ª esposa que eu não conhecia. Nem sabia que ele havia se divorciado e mto menos que havia se casado com outra. Conversamos bastante e fiquei surpresa em saber que os dois filhos do primeiro casamento dele eram prioridade na vida dela (e senti sinceridade). Existem madrastas e madrastas! Bom, me pareceram um casal apaixonado, juntos há 4 anos, não planejam filhos. Tive uma miscelânea de sentimentos e sensações, pois me lembrei de nossa época de colégio, e da relação dele com a primeira namorada com quem se casou, e foi  mãe de seus dois filhos.
Ele era a pessoa mais introspectiva com quem eu tentava conviver em sala de aula. Nunca tinha visto um sorriso seu, até ontem!  A última lembrança q tenho dele foi em um dia nublado de agosto quando eu saía com meu filho do consultório do pediatra, e fui agarrada por uma mulher que pedia ajuda. Era a primeira mulher dele, machucada, chorando no meio da rua, cercada por pessoas curiosas e assustadas. Havia levado uma surra dele. Era esse o homem com quem eu encontrava agora? Fazendo compras com a esposa, se desmanchando em delicadeza e carinho, e ainda por cima sorrindo?! Era. Era ele sim.
Eu desconfio. Pela minha experiência de primeiro casamento falido, com tentativas de retornos falidos, não aposto em mudanças. Acho até que a beleza da vida está nas mudanças. Mas eu não apostaria,  não arriscaria  meu futuro com um homem que  bateu na ex mulher, pq apesar de ninguém saber o que se passa entre um casal, nada justifica um ato de violência. Dessa forma, aí vai outro conselho que está no meu livro "NÃO INVISTA, SE PERCEBER QUE O RISCO DO PREJUÍZO PARECE MAIOR DO QUE O GANHO POSSÍVEL".

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A vida nunca nos dá garantias

Pois então...ontem foi a vez da Cláudia Raia: "Meu casamento dava tão certo que resolvemos nos separar antes que ele começasse a dar errado". Como assim??! Toda mulher percebe qdo a coisa não vai bem, podemos até não querer ver, o q é mto comum. Mas parece que ela resolveu que tinha olhos para ver, palmas pra ela. Mas dizer q o relacionamento era mil maravilhas e q por isso acabou! Complica a explicação.
Quando eu era a mais mal casadas entre as mulheres da face da Terra, e ficava imaginando o q era ser feliz com alguém, eu tb pensava "bom, tenho uma vantagem sobre as bem casadas - quando meu casamento acabar não terei mais o q sofrer, enquanto elas(as que foram felizes um dia) estarão nadando em um mar de lágrimas, caso o delas chegue ao fim". Acreditam que eu tinha um pensamento tão miserável qto esse?
Hoje, feliz , confesso ter medo de perder tudo isso, e aí até entendo aquele meu antigo pensamento: "melhor não ter, do que ter, e correr o risco de perder". Burrice. Vamos aproveitar enquanto está bom! Pois como digo no livro, "A VIDA NÃO NOS DÁ GARANTIAS".
E que a Claudia Raia não esteja se debulhando em lágrimas lembrando-se dos momentos maravilhosos de um casamento maravilhoso que acabou para não ficar ruim!!!
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