O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como é difícil realizar mudanças!


Céus! Como é difícil realizar mudanças! Sejam elas externas ou internas. Se não estivermos atentos corremos o risco de sermos eternos parasitas do nosso passado.
É de uma comodidade quase indiscutível permanecer de mala e cuia naquilo que nos é conhecido. É a tal da zona de conforto. Perniciosa na maioria das vezes.
Resistimos tanto à mudança que nos esquecemos que para sempre existirão outros caminhos. Não vai aqui nenhum juízo de valor sobre a magnificência ou não desses caminhos. É apenas um alerta de que nenhuma situação guarda em si uma sentença definitiva.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O imediatismo do mundo


Antes o mundo me parecia calmo. 
Como nada do que existe está engessado dentro de um significado único, será então que fui eu que perdi a mansidão, e o mundo se agitou aos meus olhos? 
Ao acordar eu sempre espreguiçava, não pulava da cama como se tudo lá fora dependesse de mim para existir.  

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Decepção


Se há no mundo uma coisa que tem a capacidade de me desgovernar é a decepção.
Não me importa que no lugar do esperado sim me chegue um não. Quer dizer, me importa, mas não me maltrata, pois sei que expectativa anda de mãos dadas, tanto com a frustração, quanto com o contentamento. Consciente disso, o tombo é leve e a superação é certa. Perde-se no máximo, o ânimo. Mas é momentâneo e antes do esperado, já limpamos os joelhos e ficamos de pé, enquanto ecoa aquela voz vinda lá da infância "pronto, pronto, foi só um pulo, já passou". E nasce outra esperança.
Expectativa nada mais é do que uma probabilidade. É o balé da vida. Quem pega o ritmo, ginga melhor.
Decepção é diferente. Você está desprevenida, não se fundou em viabilidades. Apenas acreditou, amou, acolheu, acatou, confiou, esperou, enfim, se iludiu.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

É hora de pular fora


Você se encantou por aquele pai maravilhoso que sempre estava no clube com sua filhinha e pensou que bons pais devem ser companheiros, dedicados e carinhosos.
Você nem acreditou naquele homem fazendo piadas no coffe-break da reunião anual da empresa, enquanto seus colegas mau-humorados amaldiçoavam por estar ali naquele domingo de sol, e pensou “onde estava esse homem?”
Você está em um estádio lotado à espera de um show que nunca começa. Quanto percebe um homem sozinho e finge que nem vê - homens que não encontram companhia para se divertir sempre “caçam” qualquer uma... O senhor da barraca de cachorro quente coloca um banquinho à sua frente e lhe entrega um bilhete que diz “damas jamais podem permanecer tanto tempo de pé”. Uau!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aos ex-pais


Senhores ex-pais,
Sabemos que existem milhares de pais coitados, viciados, miseráveis, que espancam os filhos. A lei os condena. Mas (quase) não condena pais que como vocês, tornam seus filhos vítimas do abandono afetivo e ainda ferem o princípio da dignidade humana e o princípio da afetividade.
A postura paternal de quem esquece que colocou filhos no mundo é no mínimo, imoral.
Quantos momentos ruins seus filhos passaram, quantas psicólogas, quantas tentativas das mães em minimizar a dor causada por suas irresponsáveis ausências.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aprende que dói menos


Outro dia um amigo me enviou um link (http://revistaalfa.abril.com.br/estilo-de-vida/relacionamento/quero-um-homem-que-nao-existe/) sobre relacionamento e universo masculino, escrito "do modo" Tati Bernardi - engraçado e agressivo. Ontem ao assistir o diálogo onde Carol finalizou seu relacionamento com André na novela Insensato Coração, fiz um paralelo com a reportagem. 
André nunca almejou formar uma família, mas descobrindo-se apaixonado por Carol e já com um filho em comum, decidiu morar com ela. Na primeira discussão do casal, ele a trai e assume (ponto para ele) isso perante ela, dando-lhe assim, o fundamental direito de escolha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tudo é relativo


Ana Luisa casou-se grávida aos 17 anos com o namorado de 19. Ele formou-se e logo arrumou excelente emprego enquanto ela dava a luz à segunda filha.
Quando as crianças estavam com 10 e 12 anos soube que ele tinha um casinho de fim de semana com uma garota tão nova quanto ela. Brigou, falou mal, odiou e resolveu cursar uma faculdade. Não se separou.
Vinte e cinco anos depois de uma vida a dois, muito conforto (que ela sempre teve pois nasceu em família rica), viagens e as filhas estudando no exterior ela fechou seu balanço e chegou à conclusão de que não valeu à pena. Protagoniza um casamento “sem liga”, e faz a mim a pergunta que faz a si mesmo, todos os dias em que acorda: “porque não me separei quando ele me traiu?"

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Solidão na raiz


Essa madrugada o sono não cumpriu seu combinado comigo e... zás! 
Adoro o silêncio, mas nunca o da noite. Gosto da quietude de cantos isolados e vazios da natureza. Mas não suporto aquele barulho silenciado pela madrugada que sufoca e confunde - não é mais noite e ainda não é dia. Pensei na solidão. Solidão mesmo. Aquela sentida  quando se está em meio a um batalhão de pessoas. Em tantas ocasiões ela assombra a nossa falta de sossego, e apontando o dedo na cara diz "entendeu o que é de fato sentir-se só?" Entendi. Eu, particularmente tenho entendido tanto... Não vejo à hora de esse dedo parar de apontar em minha direção.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Jovens querem o amor, adultos precisam


As pessoas da minha geração que estão em busca de novos relacionamentos poderiam aprender algumas coisas com os jovens. Esses não desperdiçam nem o farelo dos bons momentos, enquanto os “tios” mantêm relações como se fossem aquelas paçocas que se quebram com facilidade, perdendo assim, a chance de saborear os vários pedacinhos que ficam pelo chão.
Percebo que os adolescentes namoram com uma inteligência emocional mais apurada do que os que já passaram dos 30. Não deveria ser o contrário?
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