O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Morte súbita do amor

Preciso me acostumar. Mas não consigo!
Detesto finais de relacionamentos. Pesquiso e escrevo sobre eles. E a cada história fico destruída. Isso mesmo. Choro. Me isolo. As perguntas me inundam e fico mergulhada em uma confusão de dúvida e sentimentos. Porque tem que ser assim? Onde está o fio dessa meada que ninguém consegue encontrar?
O amor acontece. Para isso há algumas explicações, nada muito racional, óbvio.
Fim repentino do amor. Nada a explicar, mesmo que um milhão de justificativas estejam ali na bandeja.
Porque tem amor que acaba de repente? Eu posso e tenho várias respostas objetivas para essa pergunta. Nenhuma delas me responde.  Impossível captar o momento em que morre o que estava  cheio de vida. Quem matou? Um dos dois? Os dois? O tempo? A TPM? O ciúme? Um terceiro elemento? Pode ser tudo isso. Mas e quando não é nada disso?

Tudo está igual. Ela tem a mesma doçura, ele o mesmo carinho. Dedicam-se da mesma forma àquela gostosa relação. Sonham juntos o destino do carnaval.
Ele começa a falar menos, a olhar menos, a querer menos. Se nem ele consegue compreender, como poderá explicar?
Ela pensa no que disse ou deixou de dizer para que ele mudasse tanto. "Não é culpa sua" Então de quem é? Tudo fica tão mais fácil quando há culpados.
Muitas coisas minam o amor - caminhos que se desencontram, passos mais apressados que deixam o outro para trás, olhares que passam a se fimar em direções opostas. As pessoas mudam.O mundo muda as pessoas. Faz parte. Para mim essa é a melhor explicação para o fim de um amor. Eles eram assim, o tempo os transformou e deu-se o desencontro. Ok. Dói, mas explica-se. Não dá para seguir em descompasso. O amor precisa de sintonia. Portanto, um fim aceitável.
Mas e quando tudo estava do mesmo jeito e simplesmente acabou para um dois dois?
É como pisar em falso e cair em um poço fundo. Você perde o outro e perde-se. A dor fica maior a partir da imcompreensão. Acabou porque? Nada explica. Nem ele. O fato já está consumado. Aceitar te permite sair do poço, apesar de não aliviar o sofrimento.
Depois de muito pensar e revirar um mundo de emoções dentro e fora de mim descobri que não é só o corpo são que morre repentinamente. Existe a morte súbita do amor. Para essa perda há tambem que se viver um luto.
Um amigo escreveu mais ou menos assim "quando uma relação que não era tão boa termina, dói. Mas quando um relação quer era muito boa termina, mata."
E a vida continua.









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