O blogger é atualizado de acordo com as batidas do meu coração. É um prazer tê-los comigo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sexo é termômetro do amor?

Sábado assisti a um filme que me fez repensar até onde o sexo é termômetro do amor.
A protagonista é injustamente envolvida em uma questão judicial e tem um desses encontros do destino com um subdelegado que lhe oferece ajuda, e, acaba se apaixonando por ela. Casado e pai de duas meninas confessa-lhe que vive um casamento falido há mais de quatro anos. Ela então lhe pergunta quando foi que ele percebeu que o casamento tinha acabado (aposto que, assim como eu, a maioria se enganou, achando que a pergunta dela seria algo do tipo: porque ainda não se separou ou quando pensa em se separar?).
E ele responde:
_Quando passei a ter vontade de lhe dar beijo só na bochecha, e deixei de desejá-la, não queria mais fazer amor com ela.
_E não vai me dizer que deixou de fazer sexo com ela há quatro anos?
_Fazemos sexo sim... Raramente e é insatisfatório. Não gosto mais de ouvir o som de sua voz em meu ouvido e nem de sentir o seu cheiro. E no início era tão bom...
_Porque acha que tudo mudou? Ela mudou? Você mudou?
E ele arremata dizendo que não sabe explicar, pois sempre foram e continuam sendo grandes parceiros na vida, e, que apesar de não gostarem exatamente das mesmas coisas, sempre se respeitaram e raras vezes brigaram nesses 10 anos de casado. A moça, confusa, lhe diz que não entende...

Acho que amor não foi feito para ser entendido, como cantou Renato Russo “...quem inventou o amor, me explica, por favor...”
Seria óbvio que um casal que se manteve tão bem entrosado há 10 anos, continuasse também com a chama do desejo acessa, não seria?
Mas... “...quem inventou o amor, me explica, por favor...”


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